As oportunidades e os desafios que o Pacto Ecológico Europeu, e todo o quadro regulatório à sua volta, poderão gerar para a Indústria Têxtil e Vestuário vão dinamizar a mesa-redonda “Tecendo a Sustentabilidade: uma conversa circular sobre o futuro têxtil” que a ATP organiza na quinta-feira, pelas 16 horas.
Mas é já na quarta-feira, dia 17 de abril, que as feiras Empack e Logistics & Automation, o maior evento em território nacional consagrado à embalagem e à logística, abrem portas no pavilhão 6 da Exponor. A feira internacional do Porto, no âmbito destes certames, vai receber mais de 70 empresas expositoras e mais de 50 oradores num vasto programa de conferências e debates.
No dia 18 de abril, pelas 16 horas, a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal vai sentar à mesa Miguel Pedrosa Rodrigues, administrador da produtora de vestuário de luxo e alta gama Pedrosa Rodrigues, e Ricardo Silva, CEO da empresa especialista em tingimento e acabamentos Tintex e também administrador da tricotagem Hata, para uma conversa circular sobre o futuro têxtil. A Estratégia da UE em prol da Sustentabilidade e Circularidade dos Têxteis, mas também a estratégia de ambas as empresas neste domínio adotada no chão de fábrica, mesmo antes de esta ser a palavra da moda e também agora da lei, vai estar no centro do debate.
«A sustentabilidade não é uma tendência passageira, mas uma necessidade imperativa para garantir a sobrevivência da nossa espécie face às ameaças provocadas pelas alterações climáticas», afirma Ana Dinis, diretora-executiva da ATP. «Com a presença de líderes visionários como o Miguel e o Ricardo, antevejo uma discussão profunda e esclarecedora sobre o futuro sustentável da indústria têxtil e vestuário. Mas mais do que uma oportunidade de transmitir conhecimento, partilhar experiências e fomentar o networking, trata-se de uma declaração de compromisso da ATP para com um futuro mais sustentável e próspero para o setor», sublinha.
Com mais de quatro décadas de atividade, a Pedrosa Rodrigues distingue-se pelo compromisso inabalável com a sustentabilidade em todas as fases da produção e ainda pelo envolvimento em iniciativas de responsabilidade social, apoiando as comunidades locais e promovendo a inclusão e a diversidade. «Procuramos investir em tecnologias de produção eco-friendly e em processos de gestão de resíduos eficientes para reduzir a nossa pegada ambiental ao mínimo. A preocupação com o bem-estar dos colaboradores é igualmente uma prioridade para a empresa, que promove condições de trabalho seguras e dignas nas suas instalações, construídas numa relação simbiótica com o ecossistema natural envolvente», fundamenta o administrador.
Já a Tintex, fundada em 1998, tem sido pioneira desde a sua génese, como por exemplo com o tingimento do liocel, uma versão de vicose mais sustentável, ainda antes da viragem do milénio e, mais recentemente, com o desenvolvimento da gama de corantes naturais Colorau, numa abordagem sistémica e inovadora da I&D que torna a empresa única no seu género. «Ao longo dos anos, a Tintex tem-se destacado pelo compromisso com a valorização de resíduos e a redução do consumo de água e energia nos processos produtivos. Além disso, a empresa implementou medidas de eficiência energética e gestão de recursos para minimizar o seu impacto ambiental», revela o CEO. «Orgulhamo-nos também do nosso papel ativo na comunidade local, promovendo o desenvolvimento económico e social da região de Vila Nova de Cerveira», conclui Ricardo Silva.
A entrada na Empack é gratuita, mas obrigatória neste link.
