O primeiro trimestre de 2019 apresenta ligeira quebra de -0,9% nas exportações de têxteis e vestuário, quando comparado com igual período do ano passado.
A categoria mais penalizada foi o vestuário (-2%), com as exportações de vestuário de malha a caírem -1,8% e as vestuário de tecido -2,3%.
Destaque positivo para as exportações de matérias primas têxteis e de têxteis lar, que cresceram, respetivamente, 1% e 0,4%.
As exportações de pastas, feltros e artigos de cordoaria aumentaram, em termos homólogos, 7 milhões de euros neste trimestre, equivalendo a um crescimento relativo de 10,7%. As exportações de tecidos de malha cresceram 8,2%, correspondendo a um acréscimo de 3 milhões de euros no trimestre.
Os destinos não comunitários animaram as exportações, tendo registado um aumento de 9%, com destaque para os EUA, para onde exportámos mais 11 milhões de euros, com uma taxa de crescimento de cerca de 15%, seguindo-se o Canadá, com um crescimento de cerca de 37% (acréscimo de 4 milhões de euros) no 1.º trimestre de 2019.
A Itália foi o segundo destino a registar maior crescimento absoluto: mais 4,2 milhões de euros exportados face ao 1.º trimestre de 2018 (ou seja, +5,4%).
As exportações para destinos comunitários estiveram em queda (-2,8%), lideradas pela Espanha (-2,7%, ou seja, menos 11 milhões de euros), Alemanha (-6,5%, equivalente a -8,2 milhões de euros) e França (-3,9%, ou seja, -4,6 milhões de euros).
A balança comercial dos têxteis e vestuário para o período em análise registou um saldo de 241 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 122%.
Paulo Melo
Presidente da ATP
Vila Nova de Famalicão, 10 de maio de 2019